Carne Fresca: Laurent & Sarah - Concluído

Laurent havia chegado no porto real logo pela manhã, era um dia caloroso, o céu estava aberto. O capitão pirata que havia lhe trazido o recomendou que fosse até o bar do pérola negra e procurasse por uma senhorita chamada Rebecca. Conhecendo aquela cidade pela primeira vez, ele se encantou com a quantidade de piratas, jogos e comércio aberto na região, mas, sem enrolar, foi até o bar... Sarah, após sua reunião com Mark, fora apresentada para Rebecca, e, juntos conversaram com a dona do bar sobre os negócios da região.

Na manhã seguinte, Laurent estava esperando no porto. Ele se encontraria com o tal do Fernando para entregar os dois tickets que lhe foram concedidos. Sendo um deles para Sarah que não demorou muito para aparecer, ela estava passando por ali até acabar se deparando com Laurent.

Sarah tomava a dianteira, deixando escapar o destino da viagem dos dois, o capitão colocava a mão no queixo, rindo maliciosamente "Astera? Gwawawa! Ainda bem que eu não sou vocês, boa sorte, novatos", ele gargalhou e começou a caminhar na direção do castelo, dando as ordens para que os marujos preparassem o navio. "Apenas não atrapalhem... Homens! Zarpar!" ele ladrou, desembainhando a espada e apontando para o horizonte, enquanto os piratas erguiam a âncora, desatavam as velas que rugiam ao choque do vento, e, o navio rasgava o mar em direção ao imenso azul.

Laurent se vira para conversar com Sarah porém nota que ela não esta mais ao seu lado, ficando sozinho em meio ao navio. Sarah começa a andar pelo navio, encontrando um canto entre algumas caixas velhas e aparentemente não utilizadas para se sentar. Enquanto isso, os piratas davam inicio a viagem. O navio zarpa rumo ao horizonte e pouco a pouco vai deixando Porto Real para trás, até desaparecer no horizonte.

10 Horas depois

Era tarde, logo o céu começaria a escurecer. O grito do pirata no alto da cesta ecoava por todo o convés. "Terra a Vista!" ele comemorava. Laurent e Sarah, em lugares diferentes, tiveram a mesma visão da ilha saltando no horizonte. Uma formação verdejante, com aves sobrevoando a região. Cores quentes e uma vegetação intensa. A ilha alvo de sua expedição os recebia com sua geologia intimidadora, repleta de montanhas e selvas.

Diante da ilha misteriosa, a dupla tinha sua resposta. Um dos piratas assentia com a cabeça, confirmando que a ilha de fato era Astera, o lar de mil criaturas selvagens. O capitão então surgiu, caminhando com sua perna de pau e mão de gancho. "Aye! O destino de vocês é logo ai, queiram me acompanhar" ele exclamou apontando para a ilha no horizonte, a pelo menos cem metros de distância dela.

Laurent e Sarah seguiram o capitão, que sorria enquanto os guiava com suas "mãos" apoiadas em seus ombros. Tranquilamente, foram até a proa do navio, caminhando pela embarcação até chegarem à amurada, próxima ao arpão. "Observem lá embaixo!" exclamou, apontando para a superfície. Ao se aproximarem para ver, foram repentinamente empurrados por ele. "Boa sorte! Gwagwagwa!" gargalhou o capitão, lançando os dois no mar para que nadassem em direção à ilha misteriosa.

O capitão pirata, que havia transportado Sarah e Laurent pelo código impiedoso de Porto Real, finalmente atracou seu navio no destino dos dois. No entanto, sua generosidade não era exatamente uma prioridade, e, agindo de maneira menos altruísta, arremessou-os no mar a cem metros da ilha para evitar o incômodo de manobrar a embarcação. "Até mais desgraçados! Que o Diabo lhes carregue e pague uma boa bebida!" bradou, acenando com seu chapéu de pirata, enquanto Sarah e Laurent se viram obrigados a enfrentar as águas. Sarah, uma garota Mink, encontrou desafios extras ao nadar em direção à praia, sendo surpreendida por uma onda que a arremessou até o fundo do oceano, onde seu peito colidiu com a areia. Determinada, ela arrastou-se penosamente até alcançar a costa. Laurent, um sereiano, revelou sua elegante cauda de tritão e, com graça, nadou até a praia, emergindo das águas e caminhando tranquilamente pelo mar.

Sarah: -10

Laurent e Sarah, por fim, se encontravam na praia, seus passos deixando pegadas na areia úmida antes de tocarem o solo quente e seco. A paisagem se revelava encantadora, adornada por pedras, conchas e outras maravilhas naturais. À medida que avançavam, a praia se transformava em uma área gramada, abrindo caminho para uma floresta mais densa, pontuada por rochedos imponentes. O ambiente exibia uma atmosfera selvagem, com o canto melodioso dos pássaros ecoando através da densa folhagem. A natureza recebia-os de forma imponente, deixando um ar de insegurança a frente.