Sarah: Hora da Aventura - Concluído

Sarah refletia sobre todas as experiências que havia acumulado desde o dia em que deixara seu vilarejo. Os ensinamentos, as lições de moral e os desafios superados se acumulavam em sua mente, formando seu aprendizado. Contudo, uma conclusão clara ainda escapava de sua percepção, como se estivesse oculta nas sombras de sua própria jornada. Com esses pensamentos a assombrá-la, ela empurrou suavemente a porta do Perola Negra e deu de cara com Mark Sarah??

Sarah larga o timão na popa do navio e segue alguns passos até o centro da saveiro, ao lado do mastro, lá ela encara o horizonte, decidindo por investigar. A âncora já podia ser baixada, o navio estava perto da orla e a menos de um metro acima do nível da areia. Mark a encarava com receio, ele na verdade deixaria Sarah tomar a decisão por ele, temendo pelo pior.

Sarah começou a se mover na direção da proa, fazendo menção de saltar sobre o casco, enquanto falava com Mark. Foi então que, antes que ele pudesse responder, ou Sarah saltar navio afora, ambos ouviram o som de velas ecoando, rangendo sob o vento. A tripulação olhou para o oeste, lado oposto em relação a ilha. Foi então que avistaram outra canhoneira, seguindo rumo ao sul.

Sarah manobra o navio na direção oposta, desviando o navio de seu curso anterior e indo para o norte. É então que ela ouve outro som de explosão ecoando ao sul, e, nuvens de pássaros se erguiam. A canhoneira que seguia no meio da noite para o sul não parecia ser responsável pelos ataques, mas já começava a sumir no horizonte.

Apesar das explosões, Sarah decide atracar seu barco ali mesmo e nadar até a praia. Ela molha metade do corpo, e, o clima frio torna aquilo ligeiramente desconfortável, mas nada que pudesse abalar a sua confiança. Ela segue até a costa, pisando sobre a areia fresca enquanto as ondas e a maresia ecoavam ao redor.

Sarah entrou na floresta, e, começou a seguir na direção das explosões, mas estavam distantes demais de onde ela procurava. Olhando para o céu, a Mink encontrou rastros de fumaça, indicando um possível incêndio a mais de um quilômetro ao sul.

Sarah continuou avançando, marcando seu caminho pela floresta, enquanto o Navio de Mark permanecia estacionado. Os sons de explosões e tiros se intensificavam, as nuvens negras preenchiam o céu, uma estranha sensação de aflição se tornava cada vez mais intensa a medida que Sarah avançava, subindo uma das colinas mais altas apenas para se deparar com o cenário caótico de uma guerra em plena orla sudoeste de Astera. Um navio enorme era atacado por uma canhoneira, enquanto piratas e guerreiros entravam em batalha direta na praia, ao redor dos destroços de um acampamento, e, navios surgiam no horizonte, foi então que Mark baixou as velas e direcionou o navio para o sul...

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