Ozzy: História de Origem - Concluído

Ozzy, finalmente, firmou sua decisão de colocar seu plano em prática. Com uma determinação palpável, ele visualizava mentalmente cada movimento. A ideia era arremessar o caixote de TNT ao alto e, em um sincronismo calculado, disparar sua escopeta. A explosão resultante serviria como uma cortina de fumaça, proporcionando a cobertura necessária para o ataque furtivo ao navio. O objetivo: apropriação sem ser detectado. Enquanto Hudson, cético, balançava a cabeça e iniciava a busca por um navio estrategicamente próximo para desamarrar, Rujerd, com um sorriso, assentiu afirmativamente. "Estou contigo. Darei cobertura"
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Ozzy avançou até o caixote de TNT, agarrando-o com firmeza. Subitamente, foi confrontado por um homem que surgiu do nada, claramente um pirata. Sem hesitar, Ozzy arremessou a caixa para o alto e disparou sua escopeta. A explosão resultante lançou o pirata para longe, fazendo-o cair no pier mais próximo da cidade, enquanto ondas agitadas se formavam no mar ao lado. Enquanto isso, Rujerd avançava pelo cais, chegando ao navio que Hudson acabara de desamarrar. No convés, um pescador se encontrava desprevenido. Rujerd investiu, pulando para dentro do pequeno barco e empurrando o pescador para o mar. Com o caminho agora livre, Ozzy estava pronto para embarcar. "Venha, agora!" gritou Hudson, indicando que era o momento de fugir.

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Ozzy, radiante pelo sucesso de seu plano, imediatamente dava início à sua fuga. Com agilidade, saltou na direção do barco do pescador, enquanto este o xingava furiosamente no meio do mar. Rujerd segurou a mão de Ozzy, auxiliando-o a pular para o navio. Ao aterrissar na embarcação, Hudson já começava a baixar as velas, aproveitando a queda de Ozzy como impulso. A explosão desencadeava o caos, com a fumaça se elevando aos céus e os piratas à beira-mar abrindo fogo na direção dos ladrões.
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Ozzy permanecia atordoado, observando o caos se desenrolar ao seu redor, enquanto os piratas disparavam contra o navio. Rujerd e Hudson buscavam abrigo, tentando se proteger dos tiros enquanto o vento conduzia o barco para longe da cidade. Diante da inércia de Ozzy, Hudson, notando a situação, exclamou inconformado: "Encontre um canhão!" e se moveu pelo pequeno barco em busca de armas.

Ozzy, atiçado pela urgência, examinou rapidamente a pequena caravela, seus olhos buscavam canhões no convés. No entanto, a decepção se fez presente, pois nenhum armamento estava à vista. Sua busca frenética o levou a deparar-se com barris contendo pedaços de madeira e lenha, materiais inadequados para a iminente batalha naval que se desenhava. Ao lançar um olhar ansioso para trás, a realidade se impôs: uma escuna enorme, equipada até os dentes com canhões, os perseguia. O grupo se via encurralado, e a necessidade de escapar tornava-se maior. Rujerd, apreensivo, gritou acima do rugido do vento e das ondas: "Precisamos ganhar velocidade! Jogue algo fora!" As palavras ecoavam no ar, ecoando a urgência do momento.

O navio pirata caçava impiedosamente a canhoneira de Ozzy e seus dois companheiros. Os canhões rugiam, lançando projéteis ferozes em direção à frágil embarcação do trio. Diante do impasse, Ozzy tomou uma decisão audaciosa. Sem opções, lançou-se contra os barris de madeira, arremessando todo o peso desnecessário para fora, fazendo com que o barco se tornasse ainda mais leve, cortando as águas com velocidade e deixando o navio atacante para trás. "Isso, isso!" era Rujerd, soltando um grito de celebração.

Ozzy questionou se haviam conseguido despistar os piratas. Hudson, em um movimento ágil, subiu no mastro para obter uma visão privilegiada. Lá de cima, avistou-os no horizonte, a uma distância superior a duzentos metros. "Estamos fora do alcance dos canhões, eles não vão continuar!" anunciou ele, celebrando a conquista da distância. Rujerd, contagiado pela boa notícia, soltou um grito entusiasmado, unindo-se à comemoração coletiva.

O grupo havia escapado dos piratas. Ozzy, Rujerd e Hudson comemoravam a fuga, envoltos em uma mistura de alívio e excitação. As risadas ecoavam no convés, mas a pergunta de Ozzy pairava no ar, ecoando sobre os próximos passos do grupo. Rujerd, pronto para expressar sua opinião, levantou a mão com determinação. No entanto, seu rosto congelou em pânico, e ele começou a gritar em desespero: "ESQUECEMOS DO NAVEGADOR!" Suas mãos foram para a cabeça, enquanto Hudson, em meio a gargalhadas, rolava no convés, rindo em desespero "Puta merda, HYAhyahyahya!".

Hudson gesticulava defensivamente, balançando suas mãos de um lado para o outro. "Ter noção de navegação não quer dizer que posso levar vocês pra qualquer lugar!" ele falou, cruzando os braços. Enquanto isso, Rujerd iniciava uma busca minuciosa pelo navio, procurando por uma bússola ou qualquer item que pudesse ser útil para o grupo. "Vamos procurar um mapa; talvez encontremos algo que nos ajude por aqui!"

Ozzy persistiu em sua exploração pelo navio, dirigindo-se à cabine. Apesar de seu tamanho reduzido, o ambiente encontrava-se notavelmente desorganizado e revirado. Um barril caído, uma mesa antiquada com papéis e tinteiros, além de um pequeno baú no canto, compunham o cenário. Foi nesse momento que Ozzy notou, no canto da parede ao lado do baú, um pergaminho cuidadosamente enrolado.

Experiência: +2