James: Cruzando o Mar - Concluído

—Isso foi do caralho... DON! Chamava pelo homem e explicaria para aguardar ao lado do corpo do crocodilo e enquanto isso, seguiria por onde o Gorila foi. Como seria por onde passaria pelos outros espectadores, ficaria com uma banana na mão caso algum fosse se aproximar, demonstrando que não seria hostil.


° Ação: Livre;

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Paro por alguns segundos, observando o rastro deixado pelo gorila. O aviso de Don ecoava em minha mente, me lembrando da responsabilidade que carregava naquele momento. Voltava a caminhar mais alguns passos e deixando as bananas ali no chão. Não era nada mais que um simbolismo, e para quem quisesse comer. ''Continua vivo pra ser tu e eu" Esperava que um dia poderia acontecer aquilo.

Feito isso, voltava ao corpo do crocodilo e tentaria levar algum pedaço grande o suficiente para  carregarmos, além de algum couro e dentes.


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Após o trabalho braçal de cortar a carne e perfurar a resistente pele do animal, limpava o suor da testa, deixando um pequeno rasto de sangue por ali.

Com tudo pronto, indicava a Don para voltarmos ao navio.

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Do caminho até o navio, conversava com o Don e falava oque tinha acontecido, demonstrando animação e até excitação para que um dia conseguisse ter o mesmo embate com alguém daquele tamanho. E quando o horizonte mostrou a silhueta da Normandía, meu peito se encheu de uma sensação quente e reconfortante. Mas até então, ainda não tinha me acostumado com a idéia de ter meu próprio navio e aquela pessoa do meu lado ser da minha tripulação.

— Não sei oque tu acha mas depois de echer a barriga, eu quero ver mais do que essa ilha tem. To animadasso! Viver aquele sonho me fazia parecer uma criança com um novo brinquedo.Sabia que não seria só felicidade aquele caminho, por isso sempre tentava aproveitar ao máximo esses momentos de empolgação.

— CHEGAMOS!! Anunciei para Sam, enquanto me preparava para entrar na água. — ... Algum de vocês sabe fazer comida?Olhei para Don, com um sorriso sem jeito ao lembrar que não sabia cozinhar nada.


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Em meio ao preparo dos espetos, Jim guardava  o restante das carnes e o couro do crocodilo no navio, ficando livre para oque ele mais esperava: A bóia.

Com os espetos prontos. de um, tinha sido dois, que multiplicava para quatro mas tinha terminado em dezesseis espetos de carne, oque deixava  o capitão deixava totalmente satisfeito com suas costas estiradas na areia e seu chapéu a alguns centimetros na cabeça. - TOOOOOOOO PRONTOOO!! - James dizia com os braços levantados, de um jeito energético, como se estivesse acabado de acordar. Don e Sam continuavam a comer seus respectivos espetos, como se a cena não existisse do lado deles.

- O que vai fazer agora? Pelo oque contou, você poderia ter morrido se aquele monstro fosse até você. Não consegue manter cinco minutos sem querer se matar no desconhecido? - A voz de Don não demonstrava raiva ou até mesmo algum tipo de insulto. Via mais como se tentasse botar uma coleira em um cachorro louco mas idiota, enquanto a jovem presente se mantinha a comer e se restringindo a olhar aos dois, como se estivesse observando algo bem intrigante.

Jim observava o céu enquanto refletia as palavras de Don, como um eco de pensamentos. .- Eu não vo' morrer. Tenho aquela dívida com a Vovó Mandy. - Chamar Amanda como James chamou dava a ambos, Sam e Don, calafrios em sua espinha, como se imaginassem o olhar de morte da mulher. .- ... E ainda tenho que ver algumas pessoas por ai e passar o Alma Negra. - Aos poucos, Jim levantava da areia e sacudia o chapéu retirando os grãos que poderiam ser incômodo. - E a gente tem que explorar essa ilh-- -  Você quer ver o Gorila, não né?

- Sim.

Don já estava com a mão no rosto, se arrependendo da pergunta da qual já teria a resposta. Em pouco tempo, já estava entendendo o capitão que tinha, o que não era boa coisa. - Está bem mas no primeiro sinal de perigo a gente sa--- Nisso, Sam com um pigarro interrompia Don, apontando para a direção que James estava sentado. No olhar, percebia James se afastando no fundo, limpando igualmente o Montante dos grãos de areia e colocando nas costas. - Onde a gente foi se meter?... - O médico perguntava a Sam, com um tom de derrotado. Em resposta, um pequeno riso veio da garota.  - Só cuida do navio. Vou tentar trazer o idiota vivo. Não prometo. - E com um suspiro, Don começava a seguir James pelo mesmo caminho, indo novamente em direção a mais fundo da ilha.


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- ♪ Nossas... - E então Jim, enquanto caminhava pela trilha e olhava ao redor, até olhar para o Montante. - ♪ Nossas espadas reluzem no arraiar, enquanto navegamos sem parar! - Continuava a criar uma música vinda de sua cabeça, como um passar do tempo até chegar novamente ao local. -... ♫ Mas gorilas valentes com seu vigor vencem lutas com seu... -

Enquanto isso, Don caminhava mais atrás, procurando no chão por ervas ou quaisquer ingredientes que poderia achar para algum médicamento disponível. E após se tocar que estava quieto, olhou para Jim, que mesmo de costas, demonstrava um esforço para pensar em alguma palavra. Com um respiro fundo, voltava a memória do que ele tinha falado e em poucos segundos tinha encontrado uma palavra. -...... Ardor..... - Dizia com uma pontada de dor, sabendo que estava dando munição ao seu castigo.

- ISSO, ARDOR! Mas gorilas valentes com seu vigor vencem lutas  com seu ardoorr ♫- Cantarolava mais contente, enquanto Don voltava a procurar alguma flor para curar ou para se matar, oque fosse primeiro.



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