Finalizado - Hazel: O convite

Três meses haviam se passado desde a execução do Lendário Alma Negra, você decidiu sair pelos mares explorando por aí em busca de aventuras que fizessem seu sangue ferver, mas coisas estranhas começaram a acontecer desde a guerra... As pessoas começaram a olhar para você diferente, algumas queriam sua atenção em demasiado e outras até começavam a se afastar de ti.

Conseguiu levar isso em frente sem nenhum problema, até mesmo se envolveu em algumas brigas quando visitava alguma ilha aqui ou ali. E era isso que você estava fazendo, após achar um mapa perdido em um bar, conseguiu descobrir que a ilha que o mapa guardava a informação era Astera e para lá você foi, explorou por um bom tempo antes de ser abordado por um grupo de caçadores, seu líder toma a frente dizendo em voz alta   Moleque! Não dificulte as coisas, aceite de bom grado a oportunidade de ao menos estar vivo Ele requisitava   renda-se ou não pouparemos você  

   

Enquanto andava pelo caminho escolhido, seguindo sua teoria sobre o lugar mais quentinho, conseguia perceber algumas coisas que já tinha visto antes como marcações nas árvores e também as suas mesmas pegadas indo na direção da caverna.

Alguns minutos andando por aquele caminho, você conseguia chegar ao acampamento onde tinha lutado contra os caçadores, que agora estava vazio e revirado. Acreditava que, supostamente se seguisse esse caminho, chegaria até seu navio em cerca de quinze minutos.

Seguindo adiante, você encontra um punhado de frutas espalhadas pelas árvores, algumas bananas e até mesmo mangas, mas não se resumia apenas a isso. Podia notar também o som de algum animal se rastejando em algum lago ou riacho por perto.

De que maneira Hazel gostaria de agradar seus tripulantes?

Você coleta as frutas e usa a sua capa como uma rede improvisada, levando consigo um cacho de bananas(x5 bananas) e duas mangas. Você caminha em direção ao navio e conforme percorre todo o percurso, consegue notar que o sol vai nascendo no horizonte, percebe também a presença do seu incrível navio.

Jake nota o seu cheiro, por mais que um pouco distante, e começa a acenar para você de dentro do navio. Desce dele, ignorando a água do mar que ia até sua canela, andando um pouco lento enquanto estava enquanto com a água e depois de passar por ela ele corre na sua direção.

Jake olhou a carta como se estivesse entendendo alguma coisa, balançando a cabeça para cima e para baixo, mas para a surpresa de Hazel a resposta dele era negativa, afinal, ele era um cachorro e não sabia ler.

Plum estava cochilando dentro do navio, sendo recém desperta graças ao sol aparecendo no céu, ela levanta calmamente, olha para os lados e consegue notar seus dois companheiros, de uma maneira gentil ela apoia os cotovelos na borda do navio e segura seu rosto com as costas da mão direita e acenando com a mão esquerda.

Plum olha para a carta, as coordenadas e se levanta, olha para o horizonte imaginando em sua mente um mapa até Liliput, ela cruza todas as informações que sabia ou se lembrava, mas o resultado não era muito bom. Ela sabia onde ficava, na teoria, mas traçar uma rota segura e prever as questões de tempo, vento e clima naquele momento não funcionariam muito bem. Ela olha cabisbaixa para ambos os companheiros, mas nem de todo ruim foi a análise dela, ela sabia informar que: Era entre Ceres e Leyland.

Jake, com ideias lúdicas sugere que poderia ser meio do mar. Isso ilumina as ideias de Plum, Mas infelizmente não conseguia traçar uma rota daquela maneira, precisaria estar mais próxima para conseguir localizar com exatidão, mas tinha certeza que conseguiria.

No mais, O Mar faria seu trabalho, vocês viajariam na velocidade padrão e chegariam entre 2 a 3 dias.

E com o destino de vocês definido, vocês se sentavam no navio e... Pescavam. Com o barco em um movimento uniforme, agora ajeitada na direção de Ceres, mas não com força total por não ter preparado a vela para tal. Agora, à bombordo do navio, os três ficaram esperando a aparição de algum peixe, mas o mar não estavam muito movimentado hoje. Após alguns longos minutos de espera o Ruivo consegue pescar um, passado mais algum tempo, não tanto, consegue outro peixe.

Seus companheiros ficam animados ao ver que conseguiu pescar.

O dia continua, o tempo passa. A tripulação vai caindo no tédio da viagem no mar e com isso, suas necessidades também surgem. Vocês tem fome e sede. O céu já ia se tornando escuro a escuridão estrelada toma conta do céu e além daquelas necessidades, também surge o cansaço por estar exposto ao sol durante todo o dia.

Com o anoitecer chegando, Plum podia ter uma visão límpida dos céus, observando as estrelas uma a uma até ter uma epifania de ideias que faziam com que a navegadora conseguisse imaginar a rota perfeita para seus objetivos. Rumo a Liliput, incluindo a coordenada encontrada por Hazel.

A viagem seria segura nesta rota que ela conseguiu planejar ao fazer a leitura, usando o céu como um mapa. Ela conseguia prever que, se o que ela falasse fosse seguido, chegaria em poucas horas em Ceres e, provavelmente no amanhecer, estariam próximos da coordenada. Tendo até mesmo tempo para uma parada na ilha antes de irem direto a um de seus objetivos.

O vento batia forte à estibordo, mas nenhum sinal de chuva ou tempestade, o mar apenas parecia estar a favor de vocês.

Cerca de uma hora e meia depois vocês se encontram próximos a ilha de Ceres

Com a noite ainda no céu era difícil de ver com clareza o local em que estariam indo para ancorar o navio, mas apesar de estar tão escuro, vocês sentiam aquele ambiente os receber de maneira gentil, com um vento não tão forte e aparentemente com uma aparência muito bela. Ao longo da terra vocês sequer podiam ver uma fonte de luz diferente da própria Lua no céu, o limite da iluminação de vocês se estenderia até a praia e a estrada que seguiria por meio da mata.

Na praia, algumas conchas eram vistas, a textura da areia lhes dava a sensação de que não grudaria ao ser tocada, as árvores ao redor da praia eram altas, mas nem tanto quanto Astera, mas infelizmente, pela noite ainda estar a cercar-lhes, mal poderiam apreciar esse lugar tão belo. Quem sabe no dia seguinte.

Conforme se aproximava a Navegadora conseguia ver melhor a praia, ela não notava nada incomum em terra-firme. Ela notava apenas a presença de um bote abandonado, que pelo seu estado já devia fazer muito tempo que estava ali.

A água estava calma perto da praia, o que permitia com que vocês manobrassem sem nenhum problema caso fosse o desejo de vocês. Não ventava muito por ali e o clima estava ameno.