John: Os Gola Cinzenta

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Obrigado senhor. Se você se lembrar de algo, me ligue por favor! Retirei do bolso 50mil belly e coloquei acima do balcão, como agradecimento pelas informações e sai da loja, seguindo em direção ao centro essencial de Porto Real... o bar do pérola negra.

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Entro no bar, numa postura despreocupada e vou cumprimentando aqueles que reconheço de alguma confraternização passada, aproveitando esse momento para "escanear" o bar verificando os rostos ou se alguém batia com a descrição do Doca. Independente de ter identificado ou não, iria até o balcão, esperando a aproximação de Rebecca.

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Vou até o Balcão, para falar com a responsável por manter toda a ordem nesse lugar, e talvez, a pessoa mais bem informada da ilha.
Oi Becca.   e acenei  com a cabeça cumprimentando-a, e gesticulei com a mão pedindo 1 cola.

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Eu me senti meio idiota em não ter falado o que eu queria logo, acho que eu estava pensando demais em tudo.
É... me desculpa, estou meio lento hoje... dou um gole na bebida e depois coloco a fotografia sob a mesa e arrasto na direção dela, me certificando que não tem ninguém ali em volta. Você já viu esse homem? Sozinho ou com um "sujeito baixinho, um tanto gordo"...  perguntei e olhei em volta com a garrafa de cola na mão agora, um olhar despreocupado.

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Edmong Grey é seu nome, talvez tenha ouvido falar de correntes, cadeado... talvez tenha mencionado "Barão" na conversa. recolhi a foto guardando-a e olhei em volta, despreocupado, enquanto Rebecca pensava...

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Concordei balançando a cabeça, talvez tivesse exagerado em ser tão direto ao ponto. Você tem razão, foi uma conversa muito estranha da minha parte... eu sorria enquanto falava, não era um sorriso tão vivo quanto antes, um pouco cansado e de certo derrotado, mas ainda assim com uma esperança no olhar. Segurei a bebida novamente e a trouxe para perto de mim, Me desculpa por isso e por te fazer perder tempo... Obrigado pela bebida e pelas informações! coloquei o dinheiro sob o balcão e fiquei ali por um tempo, pensativo e terminando a bebida.

Leonel

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Leonel caminhava com um sorriso largo em seu rosto, seus olhos brilhavam sempre que ele estava em Porto Real, aquela cidade era tudo que ele sempre sonhou. O menestrel caminhava em direção a sua segunda casa, o bordel da cidade, ansioso para começar a trabalhar.

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Depois de terminar a bebida e pagar, saio do bar, partindo na direção do porto, escolhendo a rota mais longa que me permitisse passar pelo centro, e depois seguiria por ruas mais vazias e paralelas.
Certo... te encontro no Porto... combinei um ponto de encontro com Leonel depois de ser informado que a ideia dele falhou.

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Leonel

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É impossível meu amigo, como uma cidade tão bela, uma cidade tão viva, uma cidade tão reluzente, cidade majestosa e Real que é essa, em que a casa da alegria e da felicidade repousa durante o dia embora parecesse um tipo de reclamação, era mais um lamento da parte de Leonel que estava visivelmente desanimado.

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Se ficasse sempre disponível perderia a graça né? disse metendo a mão no bolso retirando um charuto e acendendo, aproveitei pra entregar a foto para que Leonel pudesse observar É esse ai que eu falei...  acendi o charuto, observando a movimentação da rua.
Leonel

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Leonel pareceu concordar com a afirmação, entendendo o preciosismo da limitação dos prazeres, ele sabia mais do que ningúem do poder da abstinência. Pegou a foto avaliando-a, Mas que feição desagradável hein, sem muita classe... devolveu a foto depois de observa-la com calma Claro, claro, ajudarei a encontrar o seu homem, pois como o bom amigo que sou sempre estou disposto a apoiar os meus... especialmente você, um ótimo amigo, tão ótimo que me ajudará num outro adiantamento de pagamento, claro, claro, maravilhoso, estamos de acordo!! Disse Leonel introduzindo a idéia e concluindo-a sozinho.

De novo? Cuidado para não ficar sem as calças na próxima dei dois tapinhas no ombro de Leonel sorrindo, e voltei meu olhar para o porto. Minha expressão foi aos poucos se tornando mais séria e carregada   Vamos nos apressar... só de pensar que esses animais estão aqui, fico inquieto, cretinos desgraçados... e guardei os documentos, caminhando, em busca do alvo...

Leonel

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Isso na verdade seria vantajoso, que belíssima idéia! respondeu Leonel pensando em seus próximos jogos. Notando a seriedade, o homem fez uma reverência formal estendendo os braços abrindo caminho para John, convidando-o para prosseguir. Depois de você meu campeão e segui-o depois, continuando a falar.   Depois de achar esse cara, acontece oque? Dragão na área e hora do almoço?

Dessa vez não... é só ficar de olho. e continuei caminhando. Ao notar a presença no interior da carruagem, ainda era cedo para se precipitar. Leo, carruagem, no interior, talvez sejam eles... confirme! e depois de cruzar com algumas pessoas mudei o sentido da minha rota, acompanhando a carroça do outro lado extremo, e de quanto em quando observava no interior.

Leonel

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O que posso fazer se sou irresistível? Leonel, já pronto para qualquer situação, armou-se com a sua arma mais letal, seu Alaúde, e começou a dedilhar uma música animada conversando com as pessoas em volta da carruagem até abordá-los diretamente Saudações meus senhores, saudações! Muito Bem vindos a porto real! Seja figura recorrente ou nova, Porto Real os saúda o ternura, segurança... e música para aquecer os vossos corações! Desejam ouvir o conto do ruivo azulado que assombra os sonhos dos piratas? disse Leonel enfim, tentando abordar a carruagem.