Finalizado - Oliver: Honra

Lá estava o loiro, almoçando um belo prato de comida ao lado de seus companheiros. Todos estavam em Porto Real, no bar do Pérola Negra, dividindo a atenção em meio a gritos e músicas que tocavam no animado bar. Durante a refeição, Oliver pensava sobre as suas escolhas de vida, o tempo que passara no mar e também nos laços que construiu enquanto esteve fora de sua casa.

Com essas coisas em mente, ele colocava cada garfada em sua boca sentindo uma grande nostalgia enquanto lembrava dos momentos de seu passado. Seus treinamentos e estudos hoje refletem na sua posição perante o mundo.

Infelizmente esses momentos nostálgicos não duraram tanto tempo, você é surpreendido por um homem, que estava com um capuz que cobria parcialmente seu rosto, ele parecia estar te observado, você sentia isso.
   

O homem encapuzado recebe seu sinal e caminha em direção a sua mesa, com passos lentos, ele parecia observar as pessoas ao redor no bar. "Boa tarde" Ele disse de maneira polida, sua voz não era estranha, mas sua mente não conseguia recordar de quem poderia ser aquela voz. Sua voz era marcada por uma característica séria e rústica, como alguém mais maduro. Ele se sentava em vossa presença e colocava um diário na mesa, ele abre o diário e passa folha por folha, com a maior calma do mundo até chegar na que ele procurava, ele passa um tempo em sua leitura até dar-lhe a devida atenção.

"Senhor Oliver, Havik e Mileena. Sou grato de estar encontrando-lhes neste momento, mas infelizmente, por segurança, não posso estar mostrando meu rosto" Parecia os conhecer, ele guarda o diário em seu manto, parece procurar algum outro objeto e quando enfim acha, deixa no meio da mesa. Vocês conseguem observar sua mão, marcada por queimaduras e cicatrizes, outrora provavelmente aquele homem tinha sido um guerreiro assim como vocês são nestes mares. "Sou encarregado por passar esta mensagem para vocês, junto de um simples pedido. Preciso que vocês vão atrás de ingredientes para a produção de um remédio, com prioridade, pois é para alguém muito importante."

Ele ficava em silêncio, observando-os.
   

O homem dá uma leve risada ao ouvir os comentários da bela moça, ele tinha levado na esportiva. Ele cruza ambas as mãos na frente de seu corpo e encosta totalmente o seu tronco na cadeira, dizendo com uma voz suave, apesar de grave "Eu... Acredito nas suas capacidades, Senhor Oliver, então eu estou pedindo que busque um ingrediente extremamente raro. Este ingrediente é conhecido como: Olho de Molbol. É conhecido por quintuplicar os efeitos de certos tipos de remédios." Ele saía daquela postura mais relaxada e retornava para uma mais séria.
   
"Você ganhará dinheiro, óbvio, assim como também ganhará renome por lidar com algo tão difícil como ajudar a curar uma doença que... É considerada incurável." Ele se levanta da cadeira e lhe entrega um papel contendo coordenadas, detalhes físicos de tal Molbol, assim como algumas dicas para lidar com tal criatura. Ele olha para a sua direção, lhe entregando 50.000 Bellys "Um adiantamento. Você tem 2 semanas para conseguir" E depois disso ele sai do bar do Pérola Negra.

Antes de pisar fora do bar, o homem fora interrompido por suas palavras. Ele, por debaixo do manto, olha para você e arfa, vendo que você constantemente ignorava o aviso inicial dele relacionado a própria segurança. Ele se vira e diz "Garantia do que? Você acha que tem algum risco alto além do próprio campo de batalha? Eu estou arriscando muito mais do que você arriscaria apenas para ter você realizando essa tarefa" Ele diz com um tom mais grave "Você... Sempre parece ter pressa para saber mais que o necessário. Me chame de Senhor C., isso vai bastar por hora." e ele, enfim, caminha para a porta, decepcionado com a falta de respeito pela situação que ele disse e propôs a mesa. "Duas semanas" Ele finalizou, e com isso ele saiu do estabelecimento.

Após sair, você nota que o bar ficou até mesmo um pouco mais silencioso, como se eles tivessem ouvido essa cena final e ficaram um pouco constrangidos. Becca, que estava ao bar, pelo contrário dos outros não se preocupava com o que aconteceu, apenas se preocupava em limpar a parte de trás do balcão.

Mileena vai em direção ao barco esperar por vocês, Havik pega o dinheiro e sai do bar buscando por algum lugar que venda doces e Oliver se manteve no bar bebendo.

Havik, agora na rua, caminha por algumas lojas e encontra uma barraca com frutas e algumas bebidas à venda.

Havik consegue pegar uma boa quantidade de doces para seu senhor. Duas colas e cinco bananas, gastando 22.000 . Mileena por outro lado consegue traçar uma rota simples, sem nenhum tipo de atraso ou vantagem para aproveitarem. Vocês chegariam nas terras em quatro dias, tais terras foram reconhecidas por ela por conta da coordenada. Se trata de um território entre Astera e Ceres, uma ilha remota que antes era usada por um grupo de pesquisa da marinha.

Oliver tem suas solicitações respondidas, qual será sua decisão?

Perdido em pensamentos, Oliver seguiu a viagem com seus companheiros. Graças aos esforços de Mileena, vocês tinham certeza de que a viagem seria segura. Vocês também tinham mantimentos o suficiente para se manter durante toda a viagem.

O primeiro dia se passa e vocês não enfrentam nenhuma dificuldade, o segundo chega e já é meio-dia. Vocês estão alimentados e tem a oportunidade de fazer uma parada em Astera ou não, ilha esta que começara a aparecer no horizone e Mileena os alertava sobre a aparição da mesma.

Oliver se mantinha centrado em seu objetivo, com a mente focada ele deu as ordens para sua navegadora que parecia acatar obedientemente. Comeu sua banana e como consequência sentiu-se uma pessoa revigorada. Seus companheiros se alimentavam e após isto, ajustavam o percurso do navio até a tal coordenada, vocês chegariam nos próximos dias.

O mar estava suave, sereno, seus companheiros se mantinham sempre atentos ao mar e a as próprias necessidades. A noite cai, o sono está pesando seus corpos. Havik parece estar se sentindo um pouco mal, talvez algum tipo de insegurança.

Mais um dia se passava, Oliver era rendido por Havik, que tomava a dianteira e cuidava da direção do navio. Vocês sentiam fome e sede, mas não a ponto de deixarem vocês desconfortáveis.

Em meio ao horizonte a ilha começa a se formar em vossas visões, seus tripulantes reagem àquilo positivamente, a ilha parecia ser uma grande floresta alta, com verdes de diferentes tons espalhados por toda a copa das árvores e apenas uma pequena, acompanhado de uma sútil e pequena praia que os receberia de braços abertos. A areia da praia amarelada, clara e brilhante contrastava à densidade da ilha que vocês viam.

Estavam à alguns longos minutos de distância da ilha, tinham tempo de comer e se preparar para manobrar o navio.

Vocês se preparam e manobram o navio sem dificuldades, definem como vão ser as coisas entre vocês e enfim adentram na ilha sem nome. Ao pisar na areia, sentem o quão fofa ela é e infelizmente o mal odor que a acompanha. Conseguem reconhecer uma estrada natural de terra que ligava a areia até o fundo daquela floresta densa. Vocês não ouvem nenhum som além da água batendo na areia e no balançar das folhas das árvores com o vento.